terça-feira, 26 de julho de 2011

Os três livros

Os três livros


O monge Tetsugen tinha um sonho: imprimir um livro em japonês, com todos os versículos sagrados. Decidido a transformar este sonho em realidade, começou a viajar pelo país, arrecadando o dinheiro necessário.

Entretanto, assim que conseguiu a quantia para iniciar o trabalho, o rio Uji transbordou, provocando uma catástrofe de proporções gigantescas. Vendo os desabrigados, Tetsugen resolveu gastar todo o dinheiro para aliviar o sofrimento do povo.

Mas logo recomeçou a lutar por seu sonho: bateu de porta em porta, caminhou por diversas ilhas do Japão, e de novo conseguiu o que precisava. Quando voltava – exultante – para Edo, uma epidemia de cólera alastrou-se pelo país. Novamente, o monge usou o dinheiro para curar os doentes e ajudar a família dos mortos.

Perseverante, voltou ao seu projeto original. Colocou-se novamente em campo e, quase vinte anos depois, conseguiu editar sete mil exemplares dos versículos sagrados.

Dizem que Tetsugen, na realidade, fez três edições dos textos sagrados.

Só que as duas primeiras são invisíveis.

domingo, 27 de março de 2011

Amanhã pode ser você

Amanhã pode ser você

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=vWr52Ng0Mjc

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

A idade passa para todos

A idade passa para todos...
Quando você encontrar alguém da sua época e achá-lo muito velho e acabado, é bom correr pro espelho e fazer uma
bela autocrítica. A idade passa para todos.

Eu estava sentada na sala de espera, para a minha primeira consulta com um novo dentista, quando observei que o
seu diploma estava pendurado na parede.

Ao ler o nome, de repente, eu me recordei de um moreno alto, que tinha esse mesmo nome.

Era da minha classe do colegial, uns 40 anos atrás, e eu me perguntava se poderia ser o mesmo rapaz por quem eu
tinha me apaixonado à época?

Quando entrei no consultório, imediatamente afastei esse pensamento do meu espírito. Este homem grisalho, quase
calvo, e o rosto marcado, profundamente enrugado, era demasiadamente velho para ter sido o meu amor secreto...
Quê que é isso?

Depois que ele examinou minha boca, perguntei-lhe se ele tinha sido do Colégio Estadual Central.

- Sim, respondeu-me.

- Quando se formou?

- 1970. Mas, porquê a pergunta?

- Eh... bem... você era da minha classe.

Aí, então aquele velho horrível, anormal, cretino, tremendo filho de uma (*)..., me perguntou:
- A Sra. era professora de quê?